Farmacognosia Da Planta Ao Medicamento Temp
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Farmacognosia: a ciência que estuda as plantas medicinais
Farmacognosia à a Ãrea da farmÃcia que se dedica ao estudo das plantas medicinais, desde a sua identificaÃÃo botÃnica atà o seu uso terapêutico. O termo vem do grego pharmakon, que significa remÃdio, e gnosis, que significa conhecimento. A farmacognosia busca conhecer a composiÃÃo quÃmica, a atividade biolÃgica, os mecanismos de aÃÃo, os efeitos adversos e as interaÃões dos produtos naturais de origem vegetal.
As plantas medicinais sÃo fontes de substÃncias quÃmicas chamadas de metabÃlitos secundÃrios, que nÃo sÃo essenciais para o metabolismo bÃsico da planta, mas que desempenham funÃões ecolÃgicas, como defesa contra herbÃvoros e patÃgenos, atraÃÃo de polinizadores e dispersores de sementes, adaptaÃÃo a condiÃões ambientais adversas, entre outras. Esses metabÃlitos secundÃrios podem ser classificados em diferentes grupos, como terpenos, fenÃlicos, alcaloides, saponinas, glicosÃdeos cardiotÃnicos, entre outros.
A farmacognosia envolve diversas etapas para o desenvolvimento de medicamentos à base de plantas, como:
Coleta e identificaÃÃo botÃnica das plantas de interesse;
ExtraÃÃo e isolamento dos princÃpios ativos;
AnÃlise fitoquÃmica e quimiossistemÃtica;
AvaliaÃÃo farmacolÃgica e toxicolÃgica in vitro e in vivo;
Estudos clÃnicos e etnofarmacolÃgicos;
PadronizaÃÃo e controle de qualidade das matÃrias-primas e dos fitoterÃpicos;
ProduÃÃo e comercializaÃÃo dos medicamentos fitoterÃpicos.
A farmacognosia à uma ciência multidisciplinar que integra conhecimentos de botÃnica, quÃmica, farmacologia, biologia molecular, biotecnologia, etnobotÃnica, entre outras Ãreas. Ela contribui para o aproveitamento racional da biodiversidade vegetal e para a descoberta de novas molÃculas com potencial terapêutico. AlÃm disso, ela resgata e valoriza o conhecimento tradicional sobre as plantas medicinais e promove o uso seguro e eficaz dos fitoterÃpicos.
Referências:
SIMÃES, C. M. O. et al. (Eds.). Farmacognosia: da planta ao medicamento. 6. ed. Porto Alegre: UFRGS; FlorianÃpolis: UFSC, 2010.
RATES, S. M. K. Plants as source of drugs. Toxicon, v. 39, n. 5, p. 603-613, 2001.
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Alguns exemplos de medicamentos derivados de plantas sÃo:
CafeÃna: à um estimulante do sistema nervoso central que à extraÃdo dos grÃos de cafÃ, das folhas de chÃ, das sementes de cacau, das nozes de cola e da guaranÃ. à usada para tratar a fadiga, a enxaqueca e a asma.
Aspirina: à um analgÃsico e anti-inflamatÃrio que à obtido do Ãcido salicÃlico, presente na casca do salgueiro. à usada para aliviar a dor, a febre e a inflamaÃÃo, alÃm de prevenir a formaÃÃo de coÃgulos sanguÃneos.
Morfina, codeÃna e Ãpio: sÃo analgÃsicos e narcÃticos que sÃo extraÃdos do lÃtex da papoula. SÃo usados para tratar a dor aguda e crÃnica, a tosse e a diarreia.
Digitalina: à um cardiotÃnico que à isolado das folhas da dedaleira. à usado para tratar a insuficiência cardÃaca e as arritmias.
Quinina: à um antimalÃrico que à derivado da casca da quina. à usada para tratar e prevenir a malÃria e tambÃm para aliviar as cÃibras musculares.
Camptotecina: à um anticancerÃgeno que à extraÃdo da casca da Camptotheca acuminata. à usada para tratar alguns tipos de cÃncer, como o de cÃlon e o de ovÃrio.
Esses sÃo apenas alguns exemplos dos muitos medicamentos que têm origem vegetal. A farmacognosia continua a explorar a riqueza quÃmica e biolÃgica das plantas em busca de novas alternativas terapêuticas para as doenÃas que afetam a humanidade.
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